terça-feira, 9 de julho de 2013

Favorito para assumir o São Paulo, Autuori deixa o Vasco


O Vasco anunciou nesta terça-feira, por meio de uma nota em seu site oficial, que Paulo Autuori, favorito para assumir o comando do São Paulo, não é mais técnico da equipe.

"O Vasco agradece a dedicação, os serviços prestados pelo profissional e deseja o melhor no seguimento de sua carreira", disse o clube carioca em seu site.

Desse modo, cresce a chance de Autuori assumir o cargo de técnico do São Paulo. Antes mesmo de anunciar sua saída do time alvinegro, o treinador afirmara, na segunda à tarde, que não tem por que recusar uma provável oferta.
O São Paulo me procurou três vezes nos últimos anos. Estaria feliz da vida se pudesse dizer não de novo, pois estaria confortável onde estou. Mas não estou confortável", disse.

Na segunda, os cartolas se reuniram, sem sua presença, para discutir o que fariam. O técnico deixa o Vasco depois de menos de quatro meses.

Campeão da Libertadores e do Mundial de Clubes de 2005 pelo clube, Autuori se tornou o maior favorito para o cargo de Ney Franco, demitido na sexta, porque custa menos que Muricy Ramalho.

Tricampeão brasileiro no Morumbi e nome mais pedido pela torcida nas arquibancadas do estádio, Muricy recebia quase R$ 700 mil mensais no Santos, mais que o dobro do que era pago a Ney.

Mas Autuori tem pior desempenho que Muricy no São Paulo. Os dois treinadores levaram o clube do Morumbi às suas melhores fases neste século e são os preferidos para ficar com a vaga de Ney Franco, demitido na última sexta-feira.

Apesar de ter sido campeão da Libertadores e do Mundial de Clubes em 2005, Autuori ganhou apenas 54,1% dos pontos que disputou, devido principalmente à fraca campanha no Brasileiro daquele ano (11º colocado) por priorizar a preparação para o torneio da Fifa.

Já Muricy, em sua mais vitoriosa passagem pelo clube, entre 2006 e 2009, quando conquistou três edições consecutivas do Brasileiro, obteve aproveitamento de 63,4%. Muricy também leva vantagem sobre Autuori no desempenho pós-São Paulo.


O primeiro conquistou mais um Brasileiro, em 2010, pelo Fluminense, e dois Paulistas (2011 e 2012) e uma Libertadores (2011) à frente do Santos. O segundo ganhou só torneios menores no Qatar.

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