Ney Franco,
pelo visto, não considerou excessiva a demonstração de insatisfação de Paulo
Henrique Ganso no clássico contra o Palmeiras. O treinador havia dito no
domingo (10 de março) que veria o jogo pela televisão e procuraria o jogador
caso entendesse que ele "passou do ponto". Contudo, essa conversa não
existiu.
"Não
tive conversa nenhuma. Continuo trabalhando e treinando forte para, quando
entrar, estar preparado", disse o jogador, enquanto caminhava de óculos de
sol pelo saguão do Aeroporto de Guarulhos, na manhã desta quarta-feira, antes
de viajar à Argentina, onde o São Paulo encara o Arsenal.
Sacado aos
seis minutos do segundo tempo do jogo de domingo para a entrada de Jadson,
Ganso falou palavrões perto da comissão técnica, atirou um copo d'água ao chão
e reforçou seu descontentamento em entrevista na saída de campo.
Desta vez, a
resposta do treinador que já peitou em público o capitão Rogério Ceni e o
vice-presidente João Paulo de Jesus Lopes foi não alimentar polêmica antes de
um jogo decisivo, inclusive para sua sequência no clube – uma eventual derrota
pode derrubar a equipe da segunda colocação do grupo 3 da Libertadores.
Com dúvidas
no time em função das suspensões do volante Wellington e do atacante Luis
Fabiano, Ney Franco também optou por fechar a parte tática dos treinamentos de
segunda e terça-feira. Questionado se esteve entre os titulares nestas
atividades comandadas pelo treinador, Ganso desconversou.
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