quarta-feira, 27 de março de 2013

Prefeito do Rio de Janeiro descarta demolir Engenhão



Inaugurado em 2007, o Engenhão não demorou a apresentar falhas importantes em sua estrutura e acabou interditado nesta segunda-feira, com problemas em sua cobertura. Entretanto, em entrevista à Rede Globo, nesta quarta-feira, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, descartou demolir o estádio, que custou R$ 380 milhões aos cofres públicos e está sob administração do Botafogo, mas não negou a possibilidade de a construtora pagar as reformas necessárias.

“Se a prefeitura tiver que pagar essa conta, obviamente, quem projetou, aqueles que são responsáveis por isso, têm que responder. Se for de fato um erro de projeto, essa compensação precisa acontecer”, disse. “Agora temos que nos aprofundar tecnicamente, ver quais são as soluções e em que tempo. A decisão que anunciamos busca preservar a vida das pessoas”, completou.

Originalmente orçado em R$ 60 milhões, o Estádio Olímpico João Havelange é projeto dos arquitetos Carlos Porto, Gilson Santos, Geraldo Lopes e José Raymundo Ferreira Gomes. A Riourbe, da Secretaria de Obras do Município do Rio de Janeiro, foi a responsável pela fiscalização da construção, que teve consórcio vencido pela Odebrecht e OAS.

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