Inaugurado em 2007, o Engenhão não demorou a apresentar
falhas importantes em sua estrutura e acabou interditado nesta segunda-feira,
com problemas em sua cobertura. Entretanto, em entrevista à Rede Globo, nesta
quarta-feira, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, descartou demolir o
estádio, que custou R$ 380 milhões aos cofres públicos e está sob administração
do Botafogo, mas não negou a possibilidade de a construtora pagar as reformas
necessárias.
“Se a prefeitura tiver que pagar essa conta, obviamente,
quem projetou, aqueles que são responsáveis por isso, têm que responder. Se for
de fato um erro de projeto, essa compensação precisa acontecer”, disse. “Agora
temos que nos aprofundar tecnicamente, ver quais são as soluções e em que
tempo. A decisão que anunciamos busca preservar a vida das pessoas”, completou.
Originalmente orçado em R$ 60 milhões, o Estádio Olímpico
João Havelange é projeto dos arquitetos Carlos Porto, Gilson Santos, Geraldo
Lopes e José Raymundo Ferreira Gomes. A Riourbe, da Secretaria de Obras do
Município do Rio de Janeiro, foi a responsável pela fiscalização da construção,
que teve consórcio vencido pela Odebrecht e OAS.
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