Mesmo sem contar com os atletas que atuam no exterior, o
treinador da Seleção quer avaliar o comportamento do time neste jogo, para
projetar a convocação para o torneio de junho. “Da base com 17 jogadores que
tenho na Bolívia, 13 ou 14 também estarão no jogo contra o Chile (próximo
amistoso). É a oportunidade de jogar no mínimo dois jogos, para termos uma
ideia de quem pode ser convocado também para a Copa das Confederações”,
afirmou.
A partida deste sábado será fundamental para Ronaldinho
Gaúcho, que, depois da atuação apagada na derrota em amistoso contra a
Inglaterra, quando até perdeu um pênalti, foi esquecido nos compromissos diante
de Itália e Rússia. O astro do Atlético-MG disputa teoricamente um espaço com
Kaká e tem agora a chance de tentar se destacar com o Brasil.
Como o jogo não está marcado para uma data estipulada
pela Fifa para amistosos, Felipão foi obrigado a formar o grupo com 17
jogadores que atuam no futebol nacional. Assim, o treinador também aproveita o
compromisso para promover o retorno de Alexandre Pato à Seleção, depois das
boas atuações do atacante pelo Corinthians.
O clube paulista é o que mais cedeu atletas para este
amistoso. Além do atacante, os volantes Ralf e Paulinho também estão
convocados, assim como o quarto goleiro do plantel de Tite, o garoto Matheus
Caldeira, que sequer estreou pelos profissionais do Corinthians.
A partida foi marcada pela Confederação Brasileira de
Futebol para prestar homenagem a Kevin Beltrán, que morreu ao ser atingido por
um sinalizador na partida entre Corinthians e San José, em Oruro, pela
Libertadores. Felipão explicou que o compromisso servirá para fomentar o
“carinho e a união” entre Brasil e Bolívia.
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