sexta-feira, 14 de junho de 2013

Economia brasileira cresceu 0,84% em abril, aponta índice do BC © 2000 – 2012. Todos os direitos reservados ao Valor Econômico S.A. . Verifique nossos Termos de Uso em http://www.valor.com.br/termos-de-uso. Este material não pode ser publicado, reescrito, redistribuído ou transmitido por broadcast sem autorização do Valor Econômico. Leia mais em: http://www.valor.com.br/brasil/3161696/economia-brasileira-cresceu-084-em-abril-aponta-indice-do-bc#ixzz2WCmPX4pM


BRASÍLIA  -  (Atualizada às 10h20) O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), criado pela autoridade monetária para antecipar a tendência do Produto Interno Bruto (PIB), aponta que a economia do país cresceu 0,84% em abril na comparação com o mês anterior, já descontados fatores sazonais.

A alta foi mais acentuada do que a média das apostas das 13 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data. As projeções variaram entre queda de 0,3% e avanço de 1,2% e a média das previsões ficou em avanço de 0,6%.

Sem ajuste sazonal, o IBC-Br teve alta de 2,7% em abril ante março, informou o BC na manhã desta sexta-feira.

Em março sobre fevereiro, o indicador subiu 1,07%, na série com ajuste, uma revisão do dado divulgado no mês passado - que foi de alta de 0,72%.

Na comparação de abril com o mesmo mês de 2012, o indicador do BC apresentou avanço de 7,3% nos números sem ajustes sazonais (o melhor critério, já que se trata de períodos iguais do ano). Com ajuste sazonal, o índice subiu 4,85%.

No acumulado do ano, o IBC-Br registrou alta de 3,2% na versão sem ajustes, ante o mesmo período do ano passado.

Já o IBC-Br médio de 12 meses acumulados em abril aumentou 1,57% quando comparados os períodos terminados em março deste ano e em março de 2012.

O indicador do BC leva em conta a trajetória das variáveis consideradas como bons indicadores para o desempenho dos setores da economia (agropecuária, indústria e serviços). A estimativa do IBC-Br incorpora a produção estimada para os três setores acrescida dos impostos sobre produtos.

O PIB, por usa vez, é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país durante certo período.

O BC, no Relatório de Inflação de março, divulgou uma estimativa de expansão do PIB de 3,1% neste ano. Já para os analistas de mercado, consultados para o Boletim Focus da última semana, o crescimento será de 2,53%. Depois da divulgação de expansão de 0,6% no primeiro trimestre na comparação com os três últimos meses de 2012, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, admitiu que o governo vai revisar para baixo a previsão de crescimento para este ano – atualmente em 3,5%.

Revisão e descolamento

Junto com a divulgação dos dados de abril, o BC informou que as leituras do seu IBC-Br em 2013, na série com ajustes sazonais, foram revisadas.

No caso de março, o indicador, que antes apontava alta de 0,72% em relação a fevereiro, foi revisado para aumento de 1,07%. A queda apurada em fevereiro sobre janeiro agora é de 0,26%, ante 0,36% divulgados anteriormente. O número de janeiro também foi revisado, de alta de 1,05% para aumento de 1,03%.

Assim, pelo IBC-Br, a atividade econômica brasileira cresceu 1,22% no primeiro trimestre deste ano em relação aos últimos três meses do ano passado.


A revisão deixou o IBC-Br ainda mais descolado do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de expansão de apenas 0,6% no primeiro trimestre de 2013, sobre o quarto trimestre de 2012.

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