terça-feira, 18 de junho de 2013

Sem Bielsa, Santos não tem técnico estrangeiro desde 1978


A tentativa do Santos de contar com um técnico estrangeiro para assumir o time não é exatamente uma novidade para o futebol brasileiro e para o clube alvinegro.

A direção informou na última segunda-feira que desistiu do argentino Marcelo Bielsa, ex-treinador de Argentina e Chile, com que negociava desde 1º de junho.
Se desse certo, o acerto encerraria um "jejum" de 35 anos. A última vez que o time praiano contou com um "gringo" no comando técnico foi em 1978, com Ramos Delgado.

Segundo o "Almanaque do Santos FC", o argentino ficou 26 jogos no cargo. Guilherme Nascimento, autor do livro, diz que Delgado foi o primeiro a dar chance para os garotos que formaram a primeira geração de "Meninos da Vila", como o meia Pita.
Já o primeiro treinador estrangeiro do Santos assumiu o time logo no ano de nascimento do clube, em 1912. Foi o irlandês Harold Cross por apenas dois jogos.

Entre 1912 e 1978, o clube do litoral paulista teve outros 11 estrangeiros. A maioria foram "professores" uruguaios (quatro), além de dois italianos, um argentino, um austríaco, um húngaro, um paraguaio e um peruano.

Muitos deles já estavam radicados no Brasil, como os italianos Caetano di Domenica e Giuseppe Ottina, nos anos 1940 e 1950. Outros vieram ao país para ajudar os clubes, como o uruguaio Pedro Mazullo, presente na transição para o profissionalismo.


Com Bielsa, o Santos pretendia repetir a história. Segundo pessoa da diretoria, a intenção era "apresentar algo novo, inédito e que marcasse um novo clico no Brasil".

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