O atual número um do tênis mundial poderia ser brasileiro.
Apaixonado por futebol, carismático, engraçado, batalhador,
sem as condições ideais para se desenvolver em seu país, vindo de uma família
que se sacrificou pelo sonho e talento do filho mais velho de três irmãos.
O que difere o tenista sérvio que completa 26 anos na
próxima quarta-feira é justamente seu local de nascimento e a marca que a
extinta Iugoslávia deixou nele.
"Um país muito específico (...) Para o Ocidente, a
República Socialista Federativa da Iugoslávia (...) era o Oriente e vice-versa.
Os Balcãs realmente unem muita coisa: a Europa com a Ásia, o Ocidente com o
Oriente, o islã com o cristianismo", escreve logo no início da obra o
autor Blaza Popovic, jornalista nascido em Belgrado, como Djokovic, mas 16 anos
antes.
O livro de 588 páginas foi encomendado pela editora
brasileira Évora, que vai lançá-lo pelo selo Generale, como fez com as
biografias de Roger Federer e Lionel Messi.
A Folha teve acesso com exclusividade à edição inaugural da
primeira biografia de Djokovic, resultado de dezenas de entrevistas com
familiares, tenistas, treinadores e dedicação do autor seguindo ao redor do
mundo quem ele chama de "ás da Sérvia".
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