sexta-feira, 3 de maio de 2013

Botafogo e CRB ficam no empate sem gols



Em duelo equilibrado e de baixa qualidade técnica, CRB e Botafogo não passaram do 0 a 0 na noite desta quinta-feira, no estádio Rei Pelé, em Maceió, pela partida de ida da segunda fase da Copa do Brasil. Com um time composto por reservas (apenas o goleiro Jefferson foi escalado), o Glorioso perdeu chances, não soube se impor e esbarrou na correria e vontade do adversário. Os alagoanos, por sua vez, tiveram atuações discretas de jogadores conhecidos do futebol carioca, como Walter Minhoca, ex-Flamengo, e Schwenck, ex-atacante do próprio Alvinegro.

A volta acontece no dia 15, em local ainda indefinido - Volta Redonda e o recém-reformado Maracanã surgem como opções. Caso haja nova igualdade sem gols, a disputa será nos pênaltis. Se houver empate com gols quem avança é o Galo. Assim como na rodada anterior, quando repetiu o placar com o Sobradinho-DF, o Bota tem de vencer para não ser eliminado.

O jogo no Rei Pelé foi corrido desde os primeiros minutos. De um lado, uma equipe limitada, mas muita aguerrida em busca de uma façanha. Do outro, desentrosamento dos reservas do visitante, favorito na teoria. O resultado desta mistura foi um equilíbrio predominante, em posse de bola e no ímpeto ofensivo. Rubros e alvinegros exibiram nervosismo e transpiração, mas também acumularam passe errados no meio, com rara inspiração e chances casuais.

Sem Seedorf e companhia, em preparação para a final da Taça Rio (que pode dar o título estadual ao Botafogo por antecipação, caso empate ou vença o Fluminense no domingo, às 16h, no Raulino de Oliveira), coube a Vitinho e Andrezinho a missão de conduzir os visitantes. Mas foi Walter Minhoca que assustou Jefferson em chute de longe, aos 15, e Everton Luiz fez Antônio Carlos salvar a meta alvinegra, com o goleiro batido, logo depois.

Enquanto isso, Andrezinho, sozinho na pequena área, perdeu a melhor oportunidade ao escorar para fora, aos 36. Na parte final da etapa, o Glorioso até melhorou e ensaiou a pressão, sob a batuta de Vitinho, mas faltava objetividade e sorte nas conclusões. O gramado fofo e irregular, comum no Nordeste, parecia dificultar ainda mais os cariocas.

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